Óleo essencial

Aromaterapia

Trazer harmonia para o corpo e para a mente, numa junção de benefícios que melhoram a saúde integral do ser humano! Essa é uma das principais características da Aromaterapia. Cada vez mais presente e necessária em meio ao estresse da vida moderna, engana-se quem acha que seu uso é recente. Sua história é milenar!

Há registros que indicam o uso de plantas e óleos aromáticos, delas extraídos, desde sete mil anos a.C., na região do Vale do Indo, no Paquistão. Desde então, os benefícios da prática percorreram os mais diversos recantos do mundo, agindo no bem estar físico e emocional, e conquistando um número crescente de admiradores e adeptos. Embora a história do uso dos aromas e óleos essenciais para a vitalidade do corpo humano seja muito antiga, o termo “Aromaterapia”, por sua vez, é mais recente e surgiu na década de 1930, na França. Fruto de experimentos do químico francês René-Maurice Gattefossé, que se debruçou sobre o uso dos óleos essenciais para fins terapêuticos e publicou um livro com os resultados dos seus estudos.

Intitulada “Aromathérapie: Les huiles essentielles hormones végétales”, a obra tornou-se um marco importante para o reconhecimento da importância e veracidade dos bons resultados gerados pela Aromaterapia e os óleos essenciais. Os estudos tiveram início quando, após sofrer uma grave queimadura em um dos braços, ele mergulhou, por engano, a área ferida numa tina que achava conter água, mas que, na verdade, continha óleo de lavanda. Ele ficou surpreso com o fato da cicatrização da área ter sido muito mais rápida que o habitual.

História


Além dos indícios de uso milenar no Paquistão, as plantas aromáticas também tiveram um capítulo importante na história do Egito Antigo. Eram peças fundamentais para a técnica de embalsamento, que tinha como objetivo preservar faraós e sacerdotes para uma entrada gloriosa no reino dos mortos. Além disso, as ervas aromáticas também eram imprescindíveis para a fabricação dos produtos medicinais utilizados pelos sacerdotes na época. São vastos os registros documentais em papiros (material utilizado a partir da planta do mesmo nome e que servia de base para os registros escritos dos egípcios) entre os anos 2500 e 28 a.C. Na Índia, por sua vez, o uso de ervas aromáticas tornou-se parte importante da medicina ayurvédica. Havendo vários registros datando de 1500 a.C. A China também está entre os países com maior tradição histórica no uso das ervas e óleos essenciais. De acordo com o médico Alexandros Spyros Botsaris, autor da obra As Fórmulas Mágicas das Plantas, o livro mais antigo sobre fitoterapia de que se tem conhecimento foi justamente escrito na China. Intitulado “Shen-nung pen ts' ao ching”, o livro teria sido escrito pelo imperador chinês Shen Nung, por volta de 200 a.C. Desde então, o poder das plantas em suas mais variadas formas para a cura do corpo e da alma segue sendo estudado e difundido. 

 

Curiosidades

  • Há informações históricas acumuladas sobre o uso de ervas e óleos essenciais desde muito antes de Cristo. Muito deste conhecimento sobre o uso de ervas e óleos essenciais acumulados entre 2551 a 28 a.C foram registrados em papiros e estão hoje expostos em museus, como o Museu do Livro e da Escrita, fundado em 1884, localizado em Leipzig, na Alemanha.
  • Considerado por muitos “o pai da Medicina”, Hipócrates compilou um documento intitulado “Corpus Hippocraticum” em que descrevia diversas enfermidades e para cada uma delas o uso de remédios vegetais.
  • O grego Galeno, que também possuiu um grande destaque na área de estudos da saúde, sendo inclusive a ele relacionado o que se denomina de “Escola Galênica” ou “Farmácia Galênica”, foi outro pesquisador que se debruçou sobre o importante uso terapêutico e curativo das plantas.
  • A Idade Média, ou Idade das Trevas, foi um período em que os conhecimentos medicinais ligados ao uso das plantas sofreram severos preconceitos e perseguições. Muitas vezes sendo erroneamente julgados como atos de bruxaria. Foi somente no Renascimento que o uso das plantas para fins curativos voltou a ser difundido com maior liberdade.
  • A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu e incorporou a Aromaterapia às Medicinas Tradicionais e Complementares do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2018.



Aromaterapia x Aromatologia

Embora ambas estejam diretamente ligadas ao uso de óleos essenciais extraídos da natureza, possuem conceitos distintos. A Aromaterapia é usada como alternativa para tratamentos terapêuticos. A etimologia da palavra Aromaterapia traz essa explicação de forma direta (aroma + terapia, que vem do grego therapia, do verbo therapeúo, que significa tratar, prestar cuidados médicos). 

Desse modo, a Aromaterapia é utilizada para o tratamento integral do ser humano, cuidando não apenas do aspecto físico, mas também do mental e emocional. Para cada ponto a ser tratado, deverá haver o uso de uma substância específica. Na França, a Aromaterapia era usada com fins clínicos. Já na Inglaterra, seu uso foi adaptado também para massagens e demais tratamentos estéticos voltados ao bem estar do indivíduo.

Aromatologia


A Aromatologia, por sua vez, surge da necessidade de se trabalhar o uso das plantas e dos óleos essenciais com um recorte conceitual voltado para o uso farmacológico. A idéia era contrapor a expansão do uso e referências do termo Aromaterapia para fins estéticos e relaxantes, a partir das práticas inglesas. Em pouco tempo, porém, o conceito ampliou-se e a Aromatologia passou a ser conhecida como a ciência que estuda como os óleos essenciais podem, na prática, serem usados não apenas para fins terapêuticos, mas também em áreas como a gastronomia, psicologia, cosmética, perfumaria, veterinária e outros segmentos. 

Dessa forma, a Aromatologia é a ciência que estuda mais amplamente todas as propriedades e perspectivas de aplicação plantas aromáticas e óleos essenciais, nas mais diversas áreas. A Aromaterapia é, então, um dos braços, por assim dizer, da Aromatologia. Por isso, é importante não confundir as duas áreas, pois reúnem conhecimentos distintos, embora complementares.

Óleos Essenciais


Durante o período pandêmico, em que o isolamento social foi uma condição necessária para a contenção dos altos índices de transmissão do Coronavírus, o uso de óleos essenciais foi um forte aliado para o tratamento e prevenção de sintomas de ansiedade, irritabilidade, enxaqueca, insônia e depressão, dentre outros. Além de trazer bem estar, os óleos essenciais também possuem propriedades antimicrobianas e de combate a bactérias e a vírus, sendo importantes aliadas também na higienização dos ambientes. 

Eles atuam no indivíduo restaurando as energias curativas e proporcionando o balanceamento entre corpo, mente e espírito. São extraídos de plantas, sendo encontrados nos caules, cascas, raízes, hastes, folhas, flores, sementes e frutos. Eles são um líquido hidrofóbico (que não se mistura facilmente à água) concentrado e contêm compostos químicos voláteis. São misturas complexas de terpenos, terpenos oxigenados, sesquiterpenos e sesquiterpenos oxigenados. 

Os óleos essenciais são obtidos por meio de técnicas como a prensagem a frio e diferentes formas de destilação e podem ser extraídos a partir de diversos espécimes, gerando uma alta complexidade de substâncias. Eles são absorvidos por meio da inalação ou através da pele, sendo metabolizados por nosso organismo.Por isso mesmo, é muito importante que você os adquira de uma loja confiável e que receba as orientações corretas para o seu uso, bem a dosagem de diluição.

Os óleos essenciais são extraídos diretamente da planta e seu aroma vem justamente de cada espécime. Pode ser usado para fins relaxantes, mas possui diversas recomendações terapêuticas e propriedades farmacológicas. Dessa forma, é preciso ter uma orientação profissional sobre qual o melhor óleo a ser usado por cada indivíduo e suas peculiaridades. É importante não confundi-los com essências sintéticas. Produzidas em laboratórios, essas essências reproduzem diversos aromas, mas não possuem nenhum efeito curativo. 

Curiosidade:

  • Os óleos essenciais são de 50 a 70 vezes mais concentrados do que a planta do qual são extraídos. Isso quer dizer que para gerar apenas uma gota de óleo muitas vezes é preciso fazer a extração de compostos de uma grande quantidade de plantas.
  • Desconfie se encontrar óleos essenciais muito baratos. Devido ao seu teor de concentração, é necessária uma grande quantidade de matéria prima para gerar um produto com qualidade e pureza.
  • Os óleos essenciais possuem Fotossenbilidade, por isso, é muito importante não expô-los diretamente aos raios solares para que mantenham suas propriedades.
  • Uma pesquisa publicada no livro “Clinical Aromatherapy: Essential Oils in Healthcare”, de Jane Buckle, traz a comprovação de que o uso de óleo de lavanda aumenta as ondas de sono lentas, contribuindo com a qualidade do período em que o indivíduo dorme.


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